Ontem, dia 14 de novembro, soube-se que a EMA – European Medicines Agency (Agência Europeia do Medicamento) reconsiderou a sua posição anterior e aprovou a introdução do medicamento Lecanemab para a Doença de Alzheimer. É um medicamento de nova geração baseado na técnica dos anticorpos monoclonais. Todavia, esta aprovação é condicionada a formas ligeiras da doença e a estritas condições de seleção dos doentes que podem usar o medicamento. Trata-se de um fármaco que, em ensaios clínicos, demonstrou capacidade de evidenciar discretas melhoras, mas com efeitos colaterais que obrigam a uma vigilância próxima dos doentes.
Agora, será necessário aguardar a análise e parecer das agências dos diferentes países, e no caso de Portugal, do Infarmed.
Dr. Celso Pontes – Coordenador da Comissão Científica da Alzheimer Portugal