
A convite do deputado europeu Keith Taylor, que também é Vice-Presidente da «European Alzheimer’s Alliance», realizou-se, no dia 2 de Dezembro, mais um almoço debate no qual estiveram presentes os membros da direcção da Alzheimer Europe, representantes de associações nacionais, representantes da indústria farmacêutica e alguns deputados europeus.
A Professora Miia Kivipelto, Professora de Epidemiologia Clínica Geriátrica do Hospital Universitário de Karolinska, na Suécia, realizou uma palestra subordinada ao tema: Prevenção na Demência – algumas descobertas recentes.
Esta especialista descreve a Demência não como uma doença específica mas como um termo abrangente («umbrella term») usado para descrever sintomas de uma série de situações que influenciam a memória, os comportamentos e o pensamento. Defende que as escolhas de estilo de vida podem ter influência no desenvolvimento da demência e que um atraso em 5 anos na instalação da doença irão reduzir a sua prevalência em 50%. O que é bem demonstrativo da importância crucial de apostar na prevenção.
Referiu que estudos epidemiológicos indicam que as demências, incluindo a Doença de Alzheimer, são perturbações multifactoriais com vários fatores de risco modificáveis. Vários fatores de risco vascular, especialmente a meio da vida (por exemplo: elevada pressão arterial, colesterol, obesidade, diabetes, tabaco, depressão) têm sido relacionados com um risco aumentado de demência e Doença de Alzheimer. Por outro lado, fatores relacionados com estilo de vida, incluindo atividades física, mental e social e dieta saudável, podem reduzir o risco. Também fatores psicossociais têm sido apontados como possíveis fatores de risco. A etiologia multifactorial da DA realça a importância de intervenções em múltiplos domínios (farmacológico e não farmacológico) para verdadeiramente atrasar o início da demência.
Vários estudos e ensaios clínicos têm sido desenvolvidos na Finlândia sobre tema tão aliciante e promissor como é o da prevenção das demências através dos fatores de risco controláveis
Por fim, a Professora Miia Kivipelto apelou à colaboração intern