Os anos de vida perdidos devido à doença de Alzheimer aumentaram em 82,7%, entre 1990 e 2016, de acordo com um estudo divulgado pela Direção Geral de Saúde (DGS). 
A mesma fonte revela que a doença de Alzheimer é a terceira principal causa de morte prematura, no ranking de 2016. O aumento do tempo médio de vida dos portugueses é acompanhado por um acréscimo do tempo vivido em condições incapacitantes, tais como as doenças do foro mental e do comportamento mental, que representam 19% da carga da morbilidade e incapacidade.
“Infelizmente ainda existem pessoas que não têm consciência de que os hábitos e um estilo de vida mais saudáveis podem fazer uma grande diferença na nossa saúde. De tal forma que, existem pequenas ações no dia-a-dia que nos ajudam a reduzir os riscos de desenvolver doença de Alzheimer ou outras formas de demência.”, explica José Carreira, Presidente da Alzheimer Portugal. E acrescenta que “a Associação Alzheimer Portugal disponibiliza toda a informação sobre a doença de Alzheimer com o objetivo de contribuir para o melhor conhecimento das suas causas e efeitos.”
A doença de Alzheimer era em 1990, a 12ª causa de morte prematura em Portugal. Hoje, subiu 82% e ocupa o 3º lugar.
Por um lado, não há dúvidas de que em 1990, a doença de Alzheimer ainda era muito pouco conhecida e, portanto, pouco diagnosticada. Por outro lado, é inagável e comprovado em todo o mundo que a taxa de prevalência está a aumentar ano após ano.