Na passada quinta-feira, dia 23 de abril de 2015, pelas 15h, preenchemos o nosso jardim da frente com flores coloridas. Para tal, tivemos a colaboração da Engª Agrónoma Inês Guimarães, da CERCICA.

Estava um tempo agradável e em conjunto decidimos qual a melhor forma para decorar «aquele triângulo de terra» do jardim da entrada. A maioria decidiu que a sequência de cores deveria ser: vermelhas, azuis, laranjas, roxas e rosas.

Após esta escolha, relembrámos como se usa o ancinho e o sacho de mão. Cavámos buracos na terra, retirámos as plantas dos vasos e plantámo-las na terra, mas antes, seguimos o sábio conselho de um senhor conhecedor da jardinagem, que salientou a importância de soltarmos as raízes, porque «agora elas vão ter espaço, já não estão no vaso e as raízes têm que ser soltas para se fixarem na terra», explicou o nosso cliente especialista.

Este trabalho foi feito em equipa. Apesar de inicialmente apenas duas pessoas quererem «sujar as mãos», ao longo da atividade todos foram participando. No final, havia várias pessoas ajoelhadas, de cócoras, em pé ou sentadas em cadeiras a colaborar na plantação. Uns davam conselhos devido à sua vasta experiência com a realidade da jardinagem, outros relembravam histórias relacionadas com plantas/agricultura, uns cavavam, outros retiravam as plantas dos vasos, uns plantavam, outros davam os retoques finais. Todos, em conjunto, plantámos estas novas flores.

No final, observámos a mangueira que regava gota a gota o produto do nosso trabalho e acabámos a admirar, atentamente e com orgulho, «aquele triângulo» já preenchido e cheio de vida.

Mas a nossa missão não terminou. É da nossa responsabilidade ir acompanhando estas novas flores e dar-lhes vida. Temos que as ir vigiando, regando e protegendo, para que «aquele triângulo de terra» continue a dar cor e vida à nossa Casa do Alecrim.

Elena Pimentel
Terapeuta Ocupacional