No dia 7, a reunião teve lugar nas novas instalações da Alzheimer Europe, que a maioria dos elementos da Direcção ainda não conhecia. A mudança deveu-se ao crescimento que esta organização tem sofrido desde o início de 2013, com a participação em diversos projetos europeus, o que implicou a contratação de mais 3 colaboradores.
Para além das questões mais ligadas à gestão interna da organização (questões financeiras, realização da próxima Assembleia Geral, nomeadamente), a tónica dominante foram os projetos de investigação, na área das demências, que estão em curso, e os que se encontram em fase de aprovação.

A Alzheimer Europe é reconhecida como uma mais-valia para os projetos de investigação europeus e foi chamada, em 2014, a participar em 23 candidaturas, número muito significativo. O seu contributo é fundamentalmente a nível da disseminação dos trabalhos desenvolvidos e respetivos resultados, sendo ainda muito importante o seu parecer quanto às questões éticas que se prendem com a investigação.
De realçar o convite muito honroso que foi feito à Alzheimer Europe para participar no J.P.A.D. (Journal of Prevention of Alzheimer’s Disease). Trata-se de uma revista que publica artigos originais, revistos por 3 revisores externos, bem como editoriais, relatórios de casos, comentários e cartas aos editores, tudo no âmbito da prevenção da Doença de Alzheimer, desde a investigação básica até aos ensaios clínicos de grande intervenção. Para esta revista, colaboram especialistas das equipas mais conceituadas na área da prevenção da Doença de Alzheimer, desde as neurociências até às ciências do envelhecimento, incluindo especialistas na área do exercício físico e nutrição, entre outros.

Segundo o Professor Bruno Vellas referiu quando dirigiu o convite à Alzheimer Europe para participar nesta revista: «A prevenção está a tornar-se o tópico principal na demência. Sabemos que é muito difícil ter avanços significativos em fases adiantadas da doença em que o cérebro já está destruído, contudo, graças ao progresso dos biomarcadores, incluindo a imagem, a genética e a epidemiologia, é hoje possível identificar aqueles que estão em verdadeiro risco de desenvolver Alzheimer ou em estádios precoces da doença. «