São dois prémios lançados na área das Neurociências: O Prémio Melo e Castro e o Prémio Mantero Belard. Dois Prémios no valor de 200 000 euros cada, que pretendem incentivar à investigação médica e científica na área das Neurociências em Portugal.

O Prémio Melo e Castro, pela excelência em reabilitação, instituído para promover a descoberta de potenciais soluções que permitam a recuperação de limitações motoras e fisiológicas causadas por lesões vertebro-medulares e a melhoria da qualidade de vida das pessoas afectadas.

O Prémio Mantero Belard, por um envelhecimento digno e com saúde. Este Prémio pretende promover e dirigir a investigação científica e clínica para estudos pioneiros, incentivando contribuições estratégicas e significativas na compreensão das causas, prevenção, tratamento e cura das doenças neurodegenerativas associadas ao envelhecimento, como as Doenças de Alzheimer e Parkinson.

A cerimónia de lançamento dos Prémios mereceu a presença do Primeiro-ministro, do Ministro da Saúde, do Ministro da Segurança Social, da deputada Maria Antónia Almeida Santos, da Presidente da Fundação Champalimaud, Dra. Leonor Beleza, entre outras individualidades.

Foram oradores, o Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Dr. Pedro Santana Lopes, o Professor João Lobo Antunes, o Professor Alexandre Quintanilha, tendo a cerimónia sido encerrada pelo Senhor Primeiro Ministro, Dr. Pedro Passos Coelho.

Da Alzheimer Portugal, foram convidados e estiveram presentes, a Vice-presidente da Direcção, Dra. Fátima Brito, e o Tesoureiro, Dr. Mário Martins Lopes, bem como o Coordenador da Comissão Científica, Dr. Celso Pontes.

De registar também a presença da Dra. Beatriz Santiago, actual Presidente do Grupo de Estudos do Envelhecimento Cerebral e Demências, grupo com quem a Alzheimer Portugal mantém estreita ligação e que também teve como fundador, o Professor Carlos Garcia.

A Alzheimer Portugal saúda esta iniciativa que constitui um significativo reconhecimento da importância da investigação na área da Doença de Alzheimer e outras formas de Demência, sendo um dos eixos fundamentais de um Plano Nacional para as Demências, que acreditamos, possa ser uma realidade em Portugal, num futuro próximo.

Igualmente de saudar, por demonstrativa do interesse dos decisores políticos, pela investigação, é o facto de ter sido apresentada à Assembleia da Republica, Proposta de Lei sobre Investigação Clínica.1

Contamos com a Comissão Científica da Alzheimer Portugal e com os nossos parceiros dedicados à investigação, para a concretização do nosso objectivo: «recolha e divulgação de conhecimentos sobre a Doença de Alzheimer e a promoção do seu estudo e investigação das suas causas, efeitos, profilaxia e tratamento, bem como o desenvolvimento de formas de apoio às Pessoas com Doença de Alzheimer ou outras formas de demência e seus familiares cuidadores.?

1 – Proposta de Lei nº 146/ XII do Conselho de Ministros.