Torne-se Associado Alzheimer Portugal
Importância de ser Associado da Alzheimer Portugal:
- Fazer parte da única associação de âmbito nacional que há mais de 35 anos promove a qualidade de vida das Pessoas com Demência e seus cuidadores;
- Participar na vida associativa, nomeadamente:
- Usando da palavra e votando propostas nas Assembleias Gerais;
- Eleger e ser eleito para os corpos sociais;
- Contribuir para a sustentabilidade da Alzheimer Portugal pagando a quota de associado;
- Beneficiar de descontos na Formação;
- Beneficiar de descontos em conferências e outros eventos realizados pela Alzheimer Portugal;
- Beneficiar de descontos em produtos e serviços fornecidos por entidades parceiras da Alzheimer Portugal;
- Beneficiar do Banco de Ajudas Técnicas da Alzheimer Portugal;
- Candidatar-se ao Programa "Apoio na Incontinência";
- Candidatar-se a vagas nos Centros de Dia e Lar da Alzheimer Portugal;
- Candidatar-se aos Serviços de Apoio Domiciliário da Alzheimer Portugal;
Quota Anual
A quota anual de Associado tem, a partir de 2024, o valor de:
- 35,00€ para pessoas individuais;
- 150,00€ para pessoas coletivas/organizações:
Preencha a Ficha de Inscrição para associados e envie para o e-mail: associados@alzheimerportugal.org
O pagamento das suas quotas pode ser efetuado através de MBWAY, transferência bancária ou de Débito Direto:
Pagamento por MBWAY
Faça o pagamento da sua quota comodamente e com toda a segurança para o número MBWAY da Alzheimer Portugal: 968854727, com a indicação do seu nome e novo associado.
Posteriormente envie-nos um e-mail: para associados@alzheimerportugal.org com indicação do assunto: "Novo Associado" e cópia da ficha inscrição devidamente preenchida.
Pagamento por Débito Direto
Para tornar o processo de pagamento de quotas mais simples, evitando incómodos, aderimos ao Sistema de Débitos Diretos que permitirá aos associados fazer o pagamento sem terem de se preocupar com a sua regularização dos pagamentos anuais.
Basta preencher este formulário:
Pagamento de Quotas por Débito Direto e estará a conceder autorização à Alzheimer Portugal para retirar da sua conta bancária o valor anual da sua quota.
Pagamento por Transferência Bancária
Faça a transferência bancária (consulte os dados aqui) no multibanco, homebanking ou ao balcão do seu banco e envie-nos sempre o comprovativo do pagamento, indicando o seu nome, NIF e número de associado. Envie-nos o comprovativo do pagamento por correio ou e-mail: associados@alzheimerportugal.org
Torne-se Associado! Apoie a Nossa Causa!
Para mais informações contacte-nos:
Tel.: 213 610 460
E-mail: associados@alzheimerportugal.org
Programa: "Apoio na Incontinência 2023"
Programa «Apoio na Incontinência»
O Programa «Apoio na Incontinência» é um projeto integrado no «Plano de Ajuda» da Alzheimer Portugal, que oferece apoio aos associados para a obtenção de materiais para a incontinência, mediante uma candidatura.
Programa «Apoio na Incontinência» 2023
Estão abertas as candidaturas para o Programa "Apoio na Incontinência" 2023. Candidate-se até 31 de março de 2023.
Critérios de Inclusão:
Ter diagnóstico de Doença de Alzheimer ou de outra forma de Demência;
Ter situação de incontinência comprovada por médico assistente;
Ter rendimentos baixos;
Ser associado, com as quotas pagas, incluindo as do ano 2022;
Preencher a respetiva ficha de candidatura e apresentar os comprovativos requeridos;
Cumprir o prazo definido para a entrega da candidatura (31-03-2023);
Estar entre os primeiros candidatos que cumpram os anteriores critérios (o número de beneficiários é determinado através de donativos e outros projetos pontuais).
As candidaturas estão sujeitas a avaliação social.
Como pode candidatar-se:
Envie, até 31-03-2023, a ficha de candidatura devidamente preenchida e assinada, para a Sede ou Delegação/Núcleo da sua área de residência.
- Distritos abrangidos pela Delegação Norte: Porto, Viana do Castelo, Vila Real, Bragança, Braga
- Distritos abrangidos pela Delegação Centro: Coimbra, Guarda, Leiria, Viseu, Castelo Branco, Aveiro
- Distritos abrangidos pela Sede: Lisboa, Setúbal, Portalegre, Beja, Évora
- Distrito abrangido pelo Núcleo do Ribatejo: Santarém
- Distrito abrangido pelo Núcleo do Algarve: Faro
Envie, juntamente com a ficha de candidatura , os seguintes documentos (mesmo que já os tenha apresentado em anos anteriores):
1. Documento comprovativo de rendimento por cada elemento do agregado familiar: Declaração de IRS, entregue no ano de 2022, referente aos rendimentos do ano de 2021; ou fotocópia do talão anual, recebido em Janeiro de 2023, da Pensão ou Declaração detalhada emitida pela Segurança Social, que faça referência à situação atual de cada elemento do agregado familiar. Se auferir de algum rendimento, o valor deverá estar patente na declaração enviada.
2. Para os utentes cujo rendimento mensal individual não ultrapasse os 705€(*), requisita-se uma declaração, emitida pela Repartição de Finanças, com o intuito de confirmar a ausência de entrega da Declaração de IRS do ano de 2022. (*) Salário Mínimo Nacional referente ao ano de 2022.
3. Cópia dos recibos das despesas fixas referentes ao mês anterior à candidatura, como, por exemplo, a renda da casa ou prestação de habitação e faturas de água, luz, gás, telefone fixo. Pode ainda juntar recibos das despesas de saúde, em caso de medicação específica;
4. Declaração do médico assistente em relação ao estado de saúde e, neste caso, atestando a situação de incontinência (Candidaturas ao Programa Apoio na Incontinência realizadas em anos anteriores não necessitam de entregar o documento referido no ponto 4. Apenas é obrigatório para novas candidaturas - 1ª vez);
5. Declaração emitida pela Junta de Freguesia da área de residência que venha comprovar a composição do agregado familiar, indicado no ponto 3.1. da ficha de candidatura6. Cópia de B.I./ Cartão de Cidadão de cada um dos elementos que compõem o agregado familiar.
Avaliação
Todos os processos serão analisados de acordo com a sua ordem de chegada.
Apenas serão contempladas as candidaturas que cheguem à Alzheimer Portugal até à data referida (31-03-2023), não devendo ser considerada a data dos correios, mas sim a data de entrada na Associação.
Quanto às respostas, serão emitidas assim que nos sejam enviados todos os dados necessários para essa mesma análise. As respostas a todas as candidaturas serão enviadas por escrito, para a morada do associado.
Descarregue aqui a Ficha de Candidatura ao Programa de Apoio na Incontinência 2023
Contactos para envio das candidaturas:
Reverta 0,5% do seu IRS para a Alzheimer Portugal
Sabia que pode ser solidário sem qualquer custo para si?
A entrega do IRS é uma obrigação fiscal, mas também pode ser uma forma de ajudar as instituições.
Desde 2001 que a Autoridade Tributária permite que os contribuintes utilizem o seu imposto para apoiar entidades de Solidariedade Social, como é o caso da Alzheimer Portugal, através da consignação do IRS e/ou da consignação do IVA.
Pode ajudar a Alzheimer Portugal revertendo 0,5% do seu IRS para a nossa Associação - 502 069 635 (Associação Portuguesa de Familiares e Amigos de Doentes de Alzheimer)
A partir de 1 de abril e até 30 de junho - Como fazer:
IRS Automático:
No IRS Automático, a consignação é efetuada no quadro que diz “Pré liquidação”. Indique que pretende consignar 0,5% do IRS e o NIF 502 069 635.
Modelo 3 (quadro 11):
Quando preencher a declaração de rendimentos modelo 3, no quadro 11 da folha de rosto, assinale a opção "Instituições Particulares de Solidariedade Social ou Pessoas Coletivas de Utilidade Pública" e insira o NIF da Alzheimer Portugal –
502 069 635 (Associação Portuguesa de Familiares e Amigos de Doentes de Alzheimer)
A opção de consignar o IRS não irá influenciar o seu reembolso.
O que acontece é que uma parte do imposto que iria para o Estado é entregue à Alzheimer Portugal, ajudando-nos na concretização da nossa missão de promover a qualidade de vida das Pessoas com Demência, dos seus familiares e Cuidadores.
Esta é uma alternativa aos donativos em dinheiro ou bens, sem qualquer custo para si.
Ao preencher o seu IRS, lembre-se da Alzheimer Portugal:
502 069 635
Poderá também decidir doar o benefício fiscal de 15% do IVA do E-Factura, no montante máximo de 250 euros. Neste caso, deverá selecionar o campo IVA e estará a reverter o seu benefício para a Associação.
Documentos Institucionais
Estatutos Alzheimer Portugal
Descarregue aqui os Estatutos da Alzheimer Portugal
Plano de Ação e Orçamento para 2025
Descarregue aqui o Plano de Ação e Orçamento de 2025 da Alzheimer Portugal
Relatório de Atividades e Contas de 2023
Descarregue aqui o Relatório de Atividades e Contas de 2023 da Alzheimer Portugal
Descarregue aqui o documento anexo ao Relatório de Atividades e Contas de 2023 da Alzheimer Portugal
Plano de Ação e Orçamento para 2024
Descarregue aqui o Plano de Ação e Orçamento 2024 da Alzheimer Portugal
Relatório de Atividades e Contas de 2022
Descarregue aqui o Relatório de Atividades e Contas de 2022 da Alzheimer Portugal
Plano de Ação e Orçamento para 2023
Descarregue aqui o Plano Ação e Orçamento para 2023 da Alzheimer Portugal
Relatório de Atividades e Contas de 2021
Descarregue aqui o Relatório de Atividades e Contas de 2021 da Alzheimer Portugal
Plano de Ação e Orçamento para 2022
Descarregue aqui o Plano de Ação para 2022 da Alzheimer Portugal
Plano de Ação e Orçamento para 2021
Descarregue aqui o Plano de Ação para 2021 da Alzheimer Portugal
Plano de Ação e Orçamento para 2020
Descarregue aqui o Plano de Ação e Orçamento 2020
Relatório de Atividades e Contas de 2020
Descarregue aqui o Relatório de Atividades e Contas de 2020 da Alzheimer Portugal.
Plano de Ação e Orçamento para 2019
Descarregue aqui o Plano de Ação de 2019
Relatório de Atividades e Contas de 2019
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Plano de Ação e Orçamento para 2018
Descarregue aqui o Plano de Ação para 2018 da Alzheimer Portugal
Relatório de Atividades e Contas de 2018
Descarregue aqui o Relatório de Atividades e Contas de 2018 da Alzheimer Portugal
Plano de Ação e Orçamento para 2017
Descarregue aqui o Plano de Ação e Orçamento para 2017 da Alzheimer Portugal
Relatório de Atividades e Contas de 2017
Descarregue aqui o Relatório de Atividades e Contas de 2017 da Alzheimer Portugal
Plano de Ação e Orçamento para 2016
Descarregue aqui o Plano de Ação e Orçamento 2016 da Alzheimer Portugal
Relatório de Atividades e Contas de 2016
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Plano de Ação e Orçamento para 2015
Descarregue aqui o Plano de Ação para 2015 da Alzheimer Portugal
Relatório de Atividades e Contas de 2015
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Plano de Ação e Orçamento para 2014
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Relatório de Atividades e Contas de 2014
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Plano de Ação e Orçamento para 2013
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Relatório de Atividades e Contas de 2013
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Relatório de Actividades e Contas de 2012
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Café Memória tem um novo local de encontro, em Pombal
Café Memória tem um novo local de encontro, em Pombal
A Associação Alzheimer Portugal e a Sonae Sierra têm, a partir de setembro deste ano, um novo local de encontro do Café Memória, em Pombal. O novo espaço conta com o apoio da Delegação Centro da Alzheimer Portugal, da Câmara Municipal de Pombal e ainda da associação APEPI.
Em Pombal, as sessões terão lugar às terceiras quartas-feiras de cada mês, das 16h00 às 18h00, na Biblioteca Municipal. O primeiro evento está agendado para dia 15 de setembro.
Elsa Monteiro, Diretora de Sustentabilidade da Sonae Sierra, salienta: “A abertura de mais um local de encontro do Café Memória, ao fim de um período tão atípico e desafiante como aquele que estamos a ultrapassar, comprova a importância desta iniciativa para as várias comunidades do país, no sentido de procurarmos combater o isolamento social que foi acentuado pelo confinamento.”
Por seu lado, Manuela Morais, Presidente da Direção Nacional da Associação Alzheimer Portugal, destaca: “A expansão do projeto Café Memória continua a ser um dos objetivos da Alzheimer Portugal, porque nos permite chegar de forma direta a mais Pessoas com Demência. A abertura de mais um Café Memória no centro do país enche-nos de orgulho!”
O Café Memória é uma resposta específica para Pessoas com Demência e respetivos Cuidadores, amigos e familiares, que visa reduzir o isolamento social e contribuir para a melhoria da sua qualidade de vida, bem como consciencializar a comunidade para a relevância crescente do tema das demências, diminuindo, assim, o estigma que lhe está associado.
A rede conta atualmente com 21 espaços físicos preparados para receber os encontros em vários pontos do país (Almada, Barcelos, Barreiro, Braga, Cascais, Évora, Esposende, Guimarães, Lisboa – em quatro locais, Madeira, Mirandela, Oeiras, Porto, Sesimbra, Sintra, Viana do Castelo, Viseu e, agora, Pombal).
Desde o começo da pandemia, o Café Memória passou também a realizar sessões virtuais, para que as pessoas com problemas de memória ou demência e os seus familiares e cuidadores pudessem continuar a ter um apoio. As sessões online continuam disponíveis e acontecem todos os sábados, às 10h30, com a duração de 1h30. Para participar, basta aceder ao link https://zoom.us/j/7872063580.
No total, a rede Café Memória já realizou perto de 1000 sessões presenciais e, desde abril do ano passado, 68 sessões online. Este formato digital tem contado com uma média de cerca de 80 participantes por sessão.
Alzheimer Portugal foi uma das vencedoras da 4ª edição do Donativo Participativo
A Alzheimer Portugal foi uma das quatro vencedoras da 4ª edição do Donativo Participativo, uma iniciativa do Banco Santander que tem como finalidade reconhecer e apoiar financeiramente os projetos das IPSS, ONG, Fundações ou Associações, com ações desenvolvidas em Portugal nas áreas da educação, empreendedorismo e criação de emprego, bem-estar social e ambiente, que visem melhorar a qualidade de vida das pessoas.
Este ano, a iniciativa recebeu 144 candidaturas das quais foram selecionadas 16 e, posteriormente, votadas (online) entre todos os Colaboradores do Banco, para elegerem 4 vencedores.
O prémio para cada Instituições vencedora será 7.500€ para utilizar no âmbito da sua área de atuação.
Cuidadores – um estatuto virtual para necessidades reais
Os números em torno do Estatuto do Cuidador Informal, cuja entrada em vigor assinalou um ano em abril, são de tal forma fracos que só nos podem levar a concluir que não há "remendos" que salvem esta legislação, que terá de ser refeita de raiz. Num ano marcado pela pandemia de covid-19, que aumentou substancialmente a necessidade destes serviços, foram deferidos apenas 2719 requerimentos, de um total de 7453, num país onde, de acordo com os representantes dos cuidadores, o universo total das pessoas que se dedicam a dar este apoio a terceiros cresceu substancialmente, para quase 1,4 milhões de pessoas.
As explicações para este falhanço - não há outra forma de o descrever - são várias, mas parecem todas entroncar no mesmo problema de base: a falta de vontade política do governo para tratar este tema com a consideração e o empenho que se justificavam. Mesmo tratando-se de um anseio antigo, e longamente negociado.
Em primeiro lugar, não parece ter sido feito qualquer esforço sério de divulgação do estatuto junto dos seus potenciais beneficiários. Um estudo do Movimento Cuidar dos Cuidadores Informais revelou que 60% dos inquiridos não sabiam sequer que poderiam aceder a estes apoios. É preciso recordar que muitos dos cuidadores informais são pessoas de uma certa idade, com dificuldades no acesso à informação e, principalmente, na "navegação" dos procedimentos necessários à obtenção destes apoios.
Sobretudo, e esse é o segundo motivo, num sistema que aparenta ter sido montado com uma carga burocrática de tal forma complexa que o próprio Instituto de Segurança Social já confirmou a publicação de pelo menos duas portarias tendo em vista a sua "simplificação".
Mas o problema de fundo, repito, está na génese deste diploma. Um estatuto que nasceu com a missão de integrar e enquadrar um grupo alargado de prestadores de serviços, que se substituem ao Estado numa das suas funções essenciais - poupando-lhe dinheiro e recursos humanos -, mas que foi construído numa lógica de exclusão. Nos cuidados que podem ou não ser contemplados. Na relação entre o cuidador e o cuidado. Nas incompatibilidades com outros apoios sociais.
Como explicar, por exemplo, que um beneficiário de uma pensão de velhice não possa ser compensado pela sua atividade como cuidador? Que mensagem se está a dar, com essa regra, a pessoas que, tendo atingido uma determinada fase da vida, continuam a prestar um serviço inestimável à sociedade? O mesmo se pode dizer dos requisitos em termos de relações de parentesco com a pessoa cuidada e até de partilha de habitação que, na prática, excluem todos os não familiares e até membros da própria família que não partilhem o mesmo teto com a pessoa a quem dedicam o seu tempo e atenção.
Tudo somado, o que temos não é um estatuto que reconheça a função social do cuidador informal, muito menos a relevância do seu papel, mas um mero subsídio limitado a um grupo restrito de potenciais beneficiários.
É uma pena que assim seja porque, ao propor-se enquadrar os seus cuidadores informais, Portugal tinha-se colocado na linha da frente de um movimento que está a crescer em toda a Europa. Há exatamente um ano, em conjunto com a minha colega eurodeputada Frances Fitzgerald, escrevi um artigo apelando a uma Estratégia Europeia para os Cuidadores, uma batalha que tem sido assumida pelo Partido Popular Europeu e que ganhou força com o papel inestimável desempenhado por estes cuidadores - ou cuidadoras, já que a grande maioria são mulheres - durante a pandemia. O nosso país poderia ter sido um caso de estudo, um modelo a seguir, mas, nesta fase, parece mais um exemplo do que não se deve fazer.
Eurodeputada,
Maria da Graça Carvalho
Programa “EU no musEU”
EU no musEU – Acessibilidade integrada com Pessoas com Demência e seus Cuidadores
Virgínia Gomes1
Isabel Santana2
Motivação e inspiração
Tornar acessível a oferta cultural de um museu é premissa essencial numa sociedade que se quer global. No caso dos museus portugueses, verifica-se uma mudança de paradigma, que pode vir a tornar o Museu no aprendiz dos seus públicos e contextos, dialogante, ouvinte e atuante na formação de todos e na informação com todos, isto é: equipas, coleções, públicos e territórios. Lentamente, num percurso com pouco mais de uma década, os profissionais dos museus vão tomando consciência de que a acessibilidade física não chega3 para tornar a ação de um museu interventiva e transformadora (no sentido de experiências significativas) com a comunidade que o envolve.
No que respeita ao público sénior, com necessidades especiais, nomeadamente com Perturbações Neuro Cognitivas (PNC4) do tipo Doença de Alzheimer, comumente designadas por demência, a preocupação de tornar acessível a abordagem da obra de arte passa pelo conhecimento prévio das caraterísticas específicas dessas doenças degenerativas.
Deste modo, quando em 2011 o Museu Nacional de Machado de Castro (MNMC) foi abordado por uma cuidadora informal de uma Pessoa com Demência, no sentido de replicar o programa Meet me5, que o Museu de Arte Moderna (MoMA) de Nova Yorque, desenvolvia desde 2007 (e até 2014), associou de imediato a Delegação do Centro da Alzheimer Portugal – Associação Portuguesa de Familiares e Amigos de Doentes de Alzheimer (APFADA), de Pombal e a direção geral da Alzheimer Portugal, a partir de 2015.
Parcerias e replicação
Estabelecida a parceria, foi encontrado o nome: sendo a obra de arte e espaços do museu, e a sua matriz identitária, o instrumento de comunicação e diálogo com as histórias de vida pessoais, o projeto passou a chamar-se EU no musEU. O nome e o logotipo significam que a Pessoa com Demência (daqui em diante designada por participante), se revê, a si e às suas memórias, no Museu; daí as duas primeiras e as duas últimas letras surgirem em maiúscula, para reforçar a importância dada a cada pessoa e à sua circunstância.
Com o decorrer dos anos outras entidades se associaram e, atualmente, o EU no musEU conta com os seguintes parceiros ao nível regional: Associação APOJOVI/APOSENIOR, AMIC - Liga de Amigos do Museu Nacional de Machado de Castro, Serviço de Neurologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra (FPCEUC), Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra (CNC.IBILI, UC).
Estabeleceu parceria com o Museu da Ciência da Universidade de Coimbra (MCUC), que, desde 2019, colabora na conceção e desenvolvimento das sessões, pela dinamização de conteúdos e coleções, desenvolvida por dois técnicos superiores, nas áreas da antropologia e das ciências exatas.
Em 2018, sob protocolo assinado com o MNMC e a Direção Geral da APFADA, o Museu Tesouro da Misericórdia de Viseu (MTMV) e o Museu Nacional Grão Vasco (MNGV), unindo equipas e concebendo uma programação conjunta, replicaram o projeto, com o EU no musEU em Viseu6, que já realizou 29 sessões.
Natureza e objetivos-metas
O EU no musEU desenvolve as suas sessões mensais com Pessoas com Défice Cognitivo no espectro da Doença de Alzheimer e seus Cuidadores. É um projeto inovador em Portugal por trabalhar, em contexto museológico, com Pessoas com Demência e seus Cuidadores, em grupos distintos, segundo as suas necessidades cognitivas, emocionais e sociais7.
Desde o seu início, a 9 de novembro de 2011, o EU no musEU divergiu do modelo preconizado pelo MoMA por a realidade portuguesa ser, ao nível das políticas de saúde e de assistência social diversa da americana e por isso desfavorável ao cuidador informal de Pessoa com Demência em Portugal, resultando na inexistência de apoios sociais e assistenciais, conduzindo a situações de grande vulnerabilidade emocional e de autoexclusão social. Nessa perspetiva de o incluir também e de lhe oferecer um espaço/tempo de socialização, de catarse e de descontração, de aprendizagem entre pares, foi desenhado um programa adaptado a cada um dos grupos (o dos participantes e o dos cuidadores informais) que, uma vez por mês, se reuniam em simultâneo e separadamente no espaço do museu.
No seu âmbito, como projeto de investigação-ação, privilegia como meio de comunicação a obra de arte, em contexto museológico, com três objetivos fundamentais / metas:
a) desenvolver a estimulação cognitiva para promover o bem-estar e a melhoria da qualidade de vida de pessoas com situações no espectro da Doença de Alzheimer;
b) promover a educação não formal dos seus cuidadores, através da fruição de obras de arte, de conteúdos científicos e do enriquecimento cultural, com vista ao envelhecimento ativo e saudável; c) promover a cidadania e a inclusão social de ambos8.
Metodologia
Recorrendo a uma metodologia centrada na Pessoa, as abordagens visam a estimulação cognitiva e a cultural tendo como base a apreciação e a reflexão de/sobre obras de arte, espaços do Museu, conteúdos científicos e etnográficos ou antropológicos em diálogo com histórias de vida, ambos complementados com intervenções de outras artes, nomeadamente teatro, histórias, música, contos, yoga e biodanza e mindfulness. Conta ainda com sessões asseguradas por especialistas externos e exposições temáticas, nomeadamente a ‘Desenhar o Tempo – o Teste do Desenho do Relógio’, com peças recriadas pela artista plástica Zizi Ramires, inaugurada no MNMC em 20169 e reposta em Viseu e em Estarreja, em 2018 e em 2019.
A flexibilidade metodológica do programa está patente no sucesso da replicação em Viseu: o EU no musEU adequou as suas estratégias e rotinas a contextos e realidades locais diferentes, a outros conteúdos de museus de acolhimento e a diverso nível médio de escolaridade dos participantes. A motivação, interesse e retenção dos participantes e dos seus Cuidadores é relevante.
A figura do Cuidador Formal em sessão e uma equipa multidisciplinar
Para que o Cuidador Informal estivesse descontraído e confiante num grupo distinto do da Pessoa de quem cuida, foi criada a figura do ‘cuidador formal em sessão’ – voluntários que acompanham cada participante e providenciam a sua segurança e bem-estar geral. Durante a sessão interagem com o participante e garantem que serão ouvidos, se tiverem vontade de participar ou de esclarecer alguma dúvida.
Os voluntários do programa são profissionais no ativo ou aposentados de diferentes áreas do conhecimento, predominantemente da saúde, ou da educação, contribuindo com a sua experiência e cultura para o enriquecimento dos diálogos. Anualmente, o programa conta com 20 a 25 voluntários disponíveis para participar, entre ´cuidadores formais em sessão’ e outras funções de apoio e preparação das atividades. A todos é assegurada formação neste âmbito.
Também os dinamizadores – num total de sete em permanência, durante as sessões presenciais – são historiadores, historiadores da arte, museólogos, contadores de histórias, psicólogos, cientistas, com várias competências e interesses.
Em tempo de pandemia
Em 2020, com a iminência da pandemia por Covid-19 – que coloca em risco maior os idosos – e, perante o confinamento obrigatório, a equipa sentiu que o isolamento social deste público aumentaria até níveis antes não vividos. Era urgente assegurar as sessões. Impunha-se uma estratégia de proximidade. Esta urgência foi também sentida pela equipa de Viseu. Em conjunto, foi delineada uma estratégia, implementada a partir da Páscoa de 2020. Apesar de ser notória a dificuldade da maioria dos cuidadores na utilização dos meios digitais, a informação e a motivação ajudaram a superar as dificuldades e mobilizaram inclusive a família.
Assim, em abril de 2020 os participantes do EU no musEU e os seus Cuidadores Informais receberam em Coimbra a sessão 83 e em Viseu a sessão 20, ambas em formato digital, e com estrutura interna diversa, adequadas a cada contexto geográfico e social.
A reorganização da equipa, que nas sessões presenciais estava dividida em três dinamizadores para o grupo dos participantes e quatro para o grupo dos cuidadores, agrupou-se e procurou estratégias de continuidade e de comunicação.10
As sessões tomaram outro ritmo, sem esquecer que o ‘acolhimento’ e o ‘até breve!’ (no início e no final da sessão), constituem momentos fundamentais deste novo formato, em que o participante revê a pessoa que dele cuidava durante as sessões presenciais. A falta do afeto e da escuta presencial foram durante este ano compensadas por uma gradual participação de Cuidadores e Pessoas com Demência nos filmes das sessões online do EU no musEU; com o acompanhamento telefónico mensal (entre sessões), e mais ainda, pela criação, no âmbito de estágio em Psicologia Clínica – Psicogerontologia, de sessões mensais de música, via Zoom – Há música no EU no musEU –, que congregam as equipas, participantes e Cuidadores de Coimbra e Viseu. São momentos musicais de puro e franco reencontro, de convívio e de catarse, embalados pela música e exercícios de relaxamento. Por seu turno, a equipa de Viseu organizou em março a primeira reunião pós sessão, com os seus participantes e cuidadores, por internet (plataforma Zoom).
No entanto, nada substitui o ‘calor humano’ e o espaço do museu, que todos reclamam. Talvez por isso e por este programa ser um espaço/tempo de recuperação de memórias, essencialmente emocionais, das visualizações dos links das sessões alojados em canal privado na internet, destacam-se ao nível do número de visualizações, os ‘Olás’ e os ‘Até breve!’, numa retoma da memória do ‘acolhimento’ em conjunto no início das sessões presenciais.
Felizmente, em tempo de pandemia, a frequência do programa aumentou chegando por via digital a quem já não tinha mobilidade, disponibilidade ou proximidade para estar presente. A família assiste junta e frui o reencontro com a arte e a ciência. Uma reflexão se impõe: este museu desmaterializado perdura, mas a memória é mais intensa para quem já o viveu entre portas.
Os resultados
O interesse na prossecução do programa tem sido reafirmado anualmente pela elevada retenção de participantes (60 %) e o seu impacto tem sido objetivado por avaliações formais dirigidas às esferas emocional e de qualidade de vida dos utentes. Salienta-se que têm sido os Cuidadores os principais incentivadores da sua continuidade e da implementação de intervenções cada vez mais criativas
O reconhecimento
Dizia uma estagiária do EU no musEU: “É estranho os museus serem premiados por cumprir a sua obrigação, a sua responsabilidade social!”
O trabalho realizado por uma equipa unida, empenhada, com o objetivo comum de ouvir e atender a todos, independentemente da sua condição, sente encorajamento, também, nesse reconhecimento público. O EU no musEU é referido como boa prática em manuais de associações e em relatórios governamentais de direitos humanos, tendo sido distinguido com diversos prémios na área da acessibilidade e do envelhecimento. 11
Contudo, o maior reconhecimento surgiu quando os cuidadores informais passaram a encontrar-se socialmente, fora das sessões do Museu, criando uma nova rede de apoio.
Considerando que dispõem de poucas respostas sociais e assistenciais e por isso dão maior valor a estas parcas iniciativas, o reconhecimento maior provém da apreciação dos cuidadores informais, como testemunha a mensagem de uma cuidadora informal no final de uma sessão online: Deixo de ter palavras para agradecer e dizer do prazer de aprender tanto com toda esta "nossa" gente!
Inscrições e/ou mais Informações
E-mail: eunomuseu.mnmc@gmail.com
Museu Nacional de Machado de Castro (MNMC)
E-mail: geral@mnmc.dgpc.pt
E-mail: geral@scmviseu.com
E-mail: mngv@mngv.dgpc.pt
Museu da Ciência da Universidade de Coimbra
E-mail: geral@museudaciencia.org
1 Coordenadora Técnica do programa EU no musEU; coordenadora de projetos de inclusão no Museu Nacional de Machado de Castro (MNMC), em Coimbra; técnica superior responsável pelas coleções de Pintura, Desenho e Gravura do MNMC. Mestre em Educação Especial-Domínio Cognitivo-Motor, com dissertação em Comunicação Aumentativa junto de públicos com demência.
2 Coordenadora Científica do programa EU no musEU; neurologista, do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), especializada na área de envelhecimento; professora agregada e investigadora do CNC.IBILI, da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra; membro da Comissão Científica da Alzheimer Portugal (Associação Portuguesa de Familiares e Amigos de Doentes de Alzheimer – APFADA).
7 EU no musEU, Filme de divulgação cortesia ESECTV, julho 2018:
https://www.youtube.com/watch?v=2et0s2lJJKg&feature=youtu.be
8 EU no musEU – reportagem ESECTV, 9-07-2019:
https://www.youtube.com/watch?v=Mf3Fm_ulMo8
9 ‘Desenhar o Tempo – o Teste do Desenho do Relógio’, ESECTV, outubro, 2016:
https://youtu.be/jZ7QAcxGGX0
10 v. vídeo EU no musEU – excertos de sessões online, março 2021, in https://youtu.be/9RtZ3mGzccw
11 Referenciado no manual de Boas Práticas da ANACED, desde 2012 (https://anacedarte.wixsite.com/anaced/boas-praticas-artisticas-e-cul), p. 134; como boa prática cultural, no Relatório Anual da Comissão Nacional para os Direitos Humanos, 2017, p.52
(https://direitoshumanos.mne.gov.pt/images/documentacao/atividades/cndh-relatorio-atividades-2017.pdf);
Menção Honrosa do Prémio Acesso Cultura 2015, pela abordagem inovadora em Portugal; Prémio na categoria Vida+, 2018, como Boa Prática para o Envelhecimento Ativo e Saudável na Região Centro, atribuído pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) em colaboração com o consórcio Ageing@coimbra; Prémio Acesso Cultura, 2019, para a acessibilidade integrada, que distinguiu o MNMC, incluindo este programa.
Candidaturas abertas para o Programa «Apoio na Incontinência» 2021
Programa «Apoio na Incontinência»
Programa «Apoio na Incontinência» 2021
Estão abertas as candidaturas para o Programa "Apoio na Incontinência" 2021.
Candidate-se até 16 de agosto de 2021.
Critérios de Inclusão:
- Ter diagnóstico de Doença de Alzheimer ou de outra forma de Demência;
- Ter situação de incontinência comprovada por médico assistente;
- Ter rendimentos baixos;
- Ser associado, com as quotas pagas, incluindo as do presente ano 2021;
- Preencher a respetiva ficha de candidatura e apresentar os comprovativos requeridos;
- Cumprir o prazo definido para a entrega da candidatura (16-08-2021);
- Estar entre os primeiros candidatos que cumpram os anteriores critérios (o número de beneficiários é determinado através de donativos e outros projetos pontuais).
As candidaturas estão sujeitas a avaliação social.
Como pode candidatar-se:
- Distritos abrangidos pela Delegação Norte: Porto, Viana do Castelo, Vila Real, Bragança, Braga
- Distritos abrangidos pela Delegação Centro: Coimbra, Guarda, Leiria, Viseu, Castelo Branco, Aveiro
- Distritos abrangidos pela Sede: Lisboa, Setúbal, Portalegre, Beja, Évora
- Distrito abrangido pelo Núcleo do Ribatejo: Santarém
- Distrito abrangido pelo Núcleo do Algarve: Faro
Envie, juntamente com a ficha de candidatura, os seguintes documentos (mesmo que já os tenha apresentado em anos anteriores):
Avaliação
Descarregue aqui a Ficha de Candidatura ao Programa Apoio na Incontinência 2021.
Contactos para envio das candidaturas (por e-mail ou correio):
Sede - Lisboa
Av. de Ceuta Norte, Lote 15, Piso 3 Quinta do Loureiro
1300-125 Lisboa
Telefones: 213 610 460
Fax : 21 361 04 69
E-mail: geral@alzheimerportugal.org
Núcleo do Ribatejo da Alzheimer Portugal
R. Dom Gonçalo da Silveira nº 31 A
2080-114 Almeirim
Telefone: 243 000 087 | 962906313
E-mail: geral.ribatejo@alzheimerportugal.org
Delegação Norte da Alzheimer Portugal
Centro de Dia «Memória de Mim»
Rua do Farol Nascente nº 47A R/C
4455-301 Lavra
Telefone: 229 260 912 | 226 066 863
E-mail: geral.norte@alzheimerportugal.org
Delegação Centro da Alzheimer Portugal
Urb. Casal Galego - Rua Raul Testa Fortunato nº 17
3100-523 Pombal
Telefone: 236 219 469
E-mail: geral.centro@alzheimerportugal.org
Delegação Madeira da Alzheimer Portugal
Avenida do Colégio Militar
Complexo Habitacional da Nazaré
Cave do Bloco 21 - Sala E
9000-135 Funchal
Tel.: 291 772 021
E-mail: geral.madeira@alzheimerportugal.org
Núcleo do Algarve da Alzheimer Portugal
Urbanização do Pimentão, lote 2, Cave, Gabinete 3
Três Bicos, 8500-776 Portimão
Tel.: 965 276 690
E-mail: geral.algarve@alzheimerportugal.org
Exposição What Remains em Lisboa
O tempo passa e algumas coisas desvanecem-se, como a cor numa fotografia polaroid; no entanto, há coisas que permanecem.
Nesta série de instalações, Sarah Basha aproveita o facto de as polaroids desaparecerem como uma metáfora, capturando momentos, levando-nos a ver para além do que é alterado pelo tempo (ou pela doença), a iluminar a essência do ser e a concentrarmo-nos naquilo que amamos.
Esta série não é apenas sobre o passar do tempo, mas também sobre a própria experiência que a autora tem da navegação no vazio e de como construímos, capturamos e nos agarramos às memórias como forma de nos ligarmos a pessoas e lugares que transcendem o tempo e o espaço.
A exposição itinerante foi lançada em Bruxelas na Gallery 151 em setembro de 2018 por ocasião do Mês Mundial da Pessoa com Doença de Alzheimer. Após ter sido adiada devido ao Covid 19, é com enorme satisfação que é agora apresentada em Lisboa.
Durante o evento, a artista tirará retratos aos visitantes. A série de retratos daí resultante será exibida em vários espaços públicos em setembro, desde montras de lojas a restaurantes ou espaços comunitários. Este projeto artístico destina-se a sensibilizar o público e a eliminar o estigma da Demência. É uma celebração do Amor.
Gostaria de tirar o seu retrato? Pretende envolver-se ou saber mais? Descubra What Remains (o que resta) e conheça a Sarah de 15 a 23 de julho na Square by Appleton e de 23 a 30 de julho n’a ilha.
“EU SOU no MusEU” no Museu Municipal de Pombal
O Projeto “EU SOU no MusEU”, criado em 2011 em parceria com a Delegação Centro da Alzheimer Portugal e a Câmara Municipal de Pombal, pretende que as Pessoas com Demência se envolvam e participem ativamente na comunidade em que estão inseridas, mediante o desenvolvimento de ações estruturadas, beneficiando de múltiplos contextos de estimulação.
OBJETIVOS GERAIS
- Sensibilizar a comunidade e espaços públicos para a importância da inclusão e participação social de pessoas com demência;
- Diversificar as vivências da pessoa com demência explorando o potencial individual;
- Potenciar a integração social, favorecendo o intercâmbio cultural e uma rede de suporte externa.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
-Proporcionar um espaço físico potenciador de desenvolvimento de um clima de estabilidade e segurança afetiva;
-Estimular a curiosidade, a criatividade e o comportamento de iniciativa para a ação;
- Promover experiências que potenciam os recursos cognitivos existentes;
- Favorecer a manifestação positiva de estados emocionais favoráveis, decorrentes de sentimentos de auto-satisfação;
- Promover o desenvolvimento de uma auto-imagem positiva.
PARTICIPAÇÃO
O Projeto “EU SOU no MusEU” destinado a Pessoas com condição cognitiva pautada por existência de declínio ou com diagnóstico clínico de demência ou Doença de Alzheimer, desenvolve-se por Ciclos de 6 Sessões cada, mensalmente, nas Instalações do Museu Municipal de Pombal, das 14.30h às 16.30h.
SAIBA MAIS
Telefone: 236 219 469E-mail: geral.centro@alzheimerportugal.org
É tão importante cuidar dos doentes como de quem os cuida
Uma doença neurodegenerativa, por definição, é mais difícil de ter progresso positivo.
Quando muito, trava-se a progressão, utilizado estratégias diversas de treino do funcionamento do cérebro.
A pandemia baralhou isto.
Muitas das terapias usadas em doentes de Alzheimer foram interrompidas com o isolamento das pessoas, especialmente dos mais velhos, vivendo ou não em estabelecimentos residenciais ou outras instituições sociais e de saúde.
Catarina Alvarez é a responsável pela comunicação institucional da Associação Alzheimer Portugal e apontou alguns dos problemas agravados pelo isolamento destes doentes.
Mas falou também de quem cuida destes doentes que, normalmente, já está sujeito a um desgaste muito elevado.
Um desgaste agravado pela pandemia.
A Alzheimer Portugal desde cedo elaborou manuais de abordagem para o tempo diferente e disponibilizou-os online.
Alguns continuam disponíveis, mas mesmo que seja necessária uma ajuda mais personalizada, está disponível o número 963604626**.
* Ouça a entrevista com Catarina Alvarez na íntegra, AQUI
** Chamada para a rede móvel nacional
Atualizado em dezembro 2022
Questionário | Perfil dos Cuidadores de Idosos em Contexto de Pandemia
Novo Protocolo com Farmácia Andrade
• Desconto de 10% sobre o preço de venda ao público nos produtos sem comparticipação